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Escola onde aluno desmaiou de fome no DF terá almoço até o fim desta semana, promete secretário

Alunos deixarão de fazer percurso de 30 km em 2018, afirma Júlio Gregório; para isso, governo deve alugar imóvel. Gestores trocam acusações por falta de estrutura no Paranoá Parque.


O secretário de Educação do Distrito Federal, Júlio Gregório, afirmou à TV Globo nesta segunda-feira (20) que a Escola Classe 8 do Cruzeiro – onde um aluno de 8 anos desmaiou de fome, há uma semana – oferecerá almoço aos alunos até o fim desta semana.


Na entrevista, ele também garantiu que os estudantes que percorrem 30 km para estudar, atualmente, serão atendidos perto de casa em 2018. Segundo ele, as aulas serão dadas em um espaço alugado, já que não há condições de construir um novo colégio em tempo hábil (entenda abaixo).


"Quanto à refeição na Escola Classe 8, nós já tomamos providências para que, imediatamente, sejam atendidos os alunos que estão em situação de vulnerabilidade, e [sendo] transportados do Paranoá para a escola", afirmou Gregório.



"É para ser atendido a partir dessa semana. Já estão sendo tomadas as providências para que esses alunos sejam atendidos, e não tenhamos mais risco de situações dessa natureza."




No início da tarde, em entrevista ao G1, Gregório tinha dito que já era do conhecimento do governo que há "muitas crianças" que chegam para as aulas "sem ter feito nenhuma refeição". Até então, o secretário dizia estudar a possibilidade de alterar os cardápios.


Segundo ele, nem todos os casos são iguais ao do garoto. A orientação, afirma, é que as escolas comuniquem a secretaria e providenciem alimentação. Gregório Filho diz não haver falta de comida nos colégios.


O secretário de Educação, Júlio Gregório, ao lado do governador Rodrigo Rollemberg, em imagem de arquivo (Foto: Andre Borges/Agência Brasília)




Cardápio comum




Na escola onde o menino desmaiou, o cardápio prevê biscoito em dois dias na semana (às terças, com vitamina de banana, e às quintas, com suco). O prédio fica no Cruzeiro, uma região de classe média, perto do Plano Piloto.



Desde o começo de 2017 o colégio atende, além dos moradores, 250 crianças de famílias de baixa renda que moram no Paranoá Parque – empreendimento do Minha Casa, Minha Vida, onde não há escolas.


Gregório disse que mandou fazer um levantamento das instituições em que há maior vulnerabilidade para poder reforçar os cardápios e evitar novas situações do tipo. Ao todo, há 460 mil estudantes na rede pública do Distrito Federal. Segundo o secretário, a melhor forma de resolver a situação é evitar que as crianças estudem em regiões administrativas diferentes das que moram.


Fachada da Escola Classe 8 do Cruzeiro, no Distrito Federal (Foto: TV Globo/Reprodução)




Falta de estrutura




Questionado nesta segunda, Júlio Gregório negou que a responsabilidade pela falta de estrutura no condomínio Paranoá Parque – financiado com verbas do Minha Casa, Minha Vida – seja do governo de Rodrigo Rollemberg. Segundo ele, um colégio para as crianças do local deveria ter sido construído junto com os prédios de moradia, no governo de Agnelo Queiroz.


"Eu vou ser muito realista, com menos de dois anos não conseguiremos, seja esse governo ou outro que vier. É por isso que deveria ter sido construído ao longo da edificação do conjunto habitacional. [...] Há três anos, não tivemos uma arrecadação suficiente para equacionar todos esses aspectos que encontramos no DF", diz o secretário.


Distância entre o condomínio Paranoá Parque e a Escola Classe 8 do Cruzeiro, no DF, onde menino de 8 anos desmaiou de fome (Foto: TV Globo/Reprodução)


Responsável por tocar as obras do Paranoá Parque na gestão Agnelo, o ex-secretário de Habitação Geraldo Magela contesta as afirmações. Segundo ele, havia previsão e orçamento para a construção das escolas, e o projeto foi cancelado pelo governo atual.


"Na verdade, existiam várias escolas previstas para serem construídas no Paranoá Parque, mas quando o atual governo tomou posse, ele cancelou tudo isso. Decidiu fazer um concurso nacional, o que foi um erro, porque as escolas poderiam estar funcionando hoje. [...] Já tínhamos um projeto aprovado, com R$ 9,5 milhões destinados", diz Magela.


Segundo a Secretaria de Educação, existe previsão para construir escolas no Paranoá Parque e no Itapoã, mas "não há disponibilidade financeira imediata para essas obras". A pasta diz que, ao todo, 730 crianças usam o transporte escolar público para sair do Paranoá Parque e chegar a escolas em outras regiões.


"A Secretaria acrescenta que 84 crianças que estão cursando o 5º ano no Cruzeiro, irão cursar o 6º ano nos Centros de Ensino Fundamental 03 e 05 do Paranoá, em 2018", diz a nota.


informação do site: https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/escola-onde-aluno-desmaiou-no-df-tera-almoco-ate-o-fim-desta-semana-promete-secretario.ghtml

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