SEGUNDO PROFESSOR NA SALA DE AULA É LEI: Deputada Luciane comemora derrubada do veto ao PL de sua autoria
A partir de
agora, é obrigatório a presença do segundo professor de turma nas salas
de aula da rede pública estadual. O projeto de autoria da deputada
estadual Luciane Carminatti será promulgado pela presidência da
Assembleia Legislativa, após derrubada do veto do governador do Estado
ao PL 207/2013. “É uma alegria imensa aprovar esta lei que trará
valorização à educação especial, aos educandos que terão seus direitos
respeitados e aos professores com formação na área”, comemora Luciane.
A lei garante o acompanhamento do segundo professor aos alunos com diagnóstico de deficiência múltipla, motora, física, mental, associada a transtorno psiquiátrico, com autismo e déficit de atenção. “O acompanhamento deverá ser feito por profissional habilitado em educação especial, que em conjunto com o professor titular auxiliará no desenvolvimento e qualificação da prática pedagógica, melhorando o processo de aprendizagem dos alunos”, destaca a parlamentar.
Luciane reconhece que a lei
regulamentará a atuação do professor na sala de aula, da contratação à
qualificação. “Este profissional passa a ter direitos, como a seleção
por processo seletivo público, equiparação salarial e a garantia de
formação continuada, mas ele também tem uma série de deveres e
atribuições. Terá que se envolver nas atividades pedagógicas, participar
dos conselhos e da comunidade escolar e propor adequações curriculares
que facilitem a aprendizagem ao aluno. Ou seja, que não fique isolado ou
às margens do processo de ensino”, enfatiza.
REPERCUSSÃO DA LEI NAS REDES SOCIAIS
Pelas redes sociais, a deputada tem
recebido milhares de manifestações de todas as regiões do estado,
reconhecendo a importância da aprovação da lei. “Minha filha autista
perdeu o segundo professor no ano passado, e desde então tenho tentado a
duras penas conseguir que ela volte a ser atendida. O segundo professor
é de vital importância para uma criança com Transtorno do Espectro
Autista (TEA), síndrome de Down, Transtorno do Déficit de Atenção com
Hiperatividade (TDAH) e outros. Estou pessoalmente agradecida, pois quem
tem casos na família sabe que a luta é dura, mas a esperança não
esmorece”, relatou a mãe de uma aluna.
Uma outra mãe comemorou: “Agora minha
filha portadora de necessidades especiais vai poder terminar seus
estudos e se socializar mais”. “Um grande passo para a educação
inclusiva. Tenho certeza que muitos pais ficarão mais tranquilos sabendo
que seus filhos especiais agora têm a garantia do segundo professor de
sala para auxiliá-los na sua aprendizagem como um todo!”, comentou uma
apoiadora de Nova Erechim.
Segundo a deputada, que também é
professora, a derrubada do veto do governador com 28 votos representa
uma vitória importante à educação em Santa Catarina. “Venceu a
persistência, pois estamos desde 2013 atuando pela aprovação do projeto.
Mas essa grande conquista é das famílias catarinenses que têm filhos
com deficiência e lutam diariamente por igualdade e respeito”, conclui
Luciane.
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